domingo, 22 de julho de 2012

O Sono

Porque é importante para nós encarnados ter boas horas de sono?

Podemos dizer que são duas as finalidades do sono: proporcionar ao corpo oportunidade de recuperar energias e libertar parcialmente nosso espírito, facultando-lhe novas experiências.

Tão logo adormecemos, o nosso espírito se afasta do nosso corpo físico e vai percorrer as regiões de sua preferência conforme seu grau evoluti...vo.

Vamos exemplificar:
-Há espíritos que na hora do sono continuam a tratar de seus negócios e a preocuparem-se com seus problemas materiais, exatamente como quando acordados. Esses espíritos em nada beneficiam dos momentos de liberdade espiritual que o sono lhes concede.

Há espíritos que na hora do sono, ficam presos as suas moradias e não se afastam de suas casas. Também não beneficiam dos momentos de liberdade espiritual.

Outros dão vazão aos seus instintos, como vícios, crimes, etc. Mas, a hora do sono também favorece os nossos encontros com nossos entes queridos que já partiram e os bons espíritos, como nosso anjo da guarda e todos que simpatizam conosco.

Quantos encontros, durante a noite realiza a nossa alma com amigos e desafetos, com entidade inferiorizadas ou alma superiores, provocando um despertar suave e esperançoso, inquieto ou sufocante. Cabe a nos, portanto, manter os nossos pensamentos vigilantes e equilibrado durante o dia, para podermos usufruir uma boa noite de sono.

Sonhos: Basicamente vivemos duas vidas
Uma quando nosso corpo repousa e outra quando ele esta em atividade.

É durante o sono,quando o espírito se afasta do corpo físico e ingressa no mundo espiritual,que ocorrem os sonhos. Geralmente temos sonhos imprecisos, frequentemente interrompidos por cenas e paisagens inteiramente estranhas, sem o mais elementar sentido de ordem e sequencia. São os sonhos comuns e mais freqüentes.

Kardec nos relata no livro dos espíritos (cap.VIII) A incoerência dos sonhos ainda se explica pelas falhas decorrentes da lembrança incompleta do que nos apareceu no sonho. Tal como um relato ao qual se tivessem omitido frases ou partes de frases aos acaso: os fragmentos restantes, sendo reunidos, perderiam toda significação racional.

Do livro O espiritismo aplicado do Eliseu Rigonatti (pg.17 a lembrança dos sonhos). Quando o espírito semiliberto do corpo pelo sono observa uma cena, um acontecimento, ou nele tomar parte, ao voltar para o corpo trazendo a lembrança, traduz o que viu por imagens que lhe são familiares. Como uma criança que ao descrever para um adulto um fato que presenciou, serve-se de seu reduzido vocabulário. Daí por vezes as descrições cômicas, absurdas, incompreensíveis dos nossos sonhos……..

Entretanto, para que lembremo-nos de qualquer fato que presenciamos no plano espiritual, é necessário que tal fato nos tenha impressionado fortemente a fim que nosso espírito possa conservá-lo na mente, quando regressamos ao corpo de carne.

Kardec, nos diz também, que as antipatias sem motivo aparente, que sentimos por certas pessoas sem as conhecermos, é porque espiritualmente já as vimos e sabemos quem elas são.

Ele nos relata também que o sono influi mais do que pensamos, sobre nossas vidas.

Porque temos pesadelos?
Os pesadelos não são mais, que encontros com os nossos desafetos desta vida ou de vidas passadas.

Porque às vezes acordamos cansados?
A atividade do espírito, durante o sono pode cansar o corpo, pois esta ligado a ele como um balão amarrado ao poste.(pelo cordão de prata). Assim, como o balão pode sacudir o poste, a atividade do espírito reage sobre o corpo, e pode produzir-lhe cansaço.

Podemos concluir que os sonhos em sua generalidade, não representam como muitos pensam uma fantasia das nossas almas. Eles (sonhos) nos revelam que temos uma atividade extracorpórea, que nos traz sensações e impressões de ordem psicológica e fisiológica.

“Quando retornamos com boas lembranças dos sonhos, trazemos um grande reservatório de forças. Mais que um bom descanso para o espírito, o bom sono é saudável estimulo para vida do nosso corpo, abrindo e ampliando os sentidos espirituais.” Mulford, Prentice – Nossas forças mentais

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